Notícias de Figueiró 09/03

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Noticias referentes ao Notícias de Gouveia de 09 de Março de 2007

                                  O Carnaval em Figueiró

 

Apesar da chuva e do frio, o Carnaval esteve divertido em Figueiró. Foram inúmeros os brincalhões que aproveitaram para mascarar-se e criar um ambiente de folia a que muitos tiveram que juntar-se. Na terça-feira, já pela noite dentro, uma pequena multidão reuniu-se, junto ao recinto desportivo, para proceder ao funeral do Carnaval. O pobre acabou, para mal dos seus pecados, cremado numa fogueira por aqueles que dele mais se tinham aproveitado!

Mas a que se deverão estes três dias de completa loucura, em tantas partes do mundo?

Pouco se sabe, concretamente, sobre as origens desta quadra que todos aproveitam para esquecer mágoas e divertir-se o melhor que podem.

Valendo-me da Diciopédia X, da Porto Editora, vou procurar alguma luz sobre o assunto.

Não são unânimes as opiniões acerca da origem do Carnaval. Alguns defendem que ele provem das festas que os egípcios realizavam em honra de Isis, a deusa da alegria e do amor, que atingiram o seu auge no século IV antes de Cristo; outros entendem, com alguma razão, que as mesmas têm a sua raiz no culto que, na Grécia, se aprestava ao Deus de Dionísio. Com efeito, as procissões, que se levavam a efeito em honra dos Deuses, caracterizavam-se pelas cenas ruidosas e por vezes tresloucadas. Os intervenientes apreciam, por norma, disfarçados com uma mascara. Estas festas prolongam-se, com mais ou menos alterações pela Idade Média, e chegam aos nossos dias na forma que as conhecemos. Alias, é sintomático o que aconteceu no século XV, quando, em Roma, o Papa Paulo II permitiu a realização, na Via Latia, de um desfile alegórico de carros, com batalhas de confetis e lançamentos de ovos.

           

                                    Ainda o Referendo

 

            No passado dia 11 de Fevereiro os eleitores foram chamados às urnas para se prenunciarem sobre uma questão de primordial importância que girava à volta de um conceito fundamental: a própria vida.

            Venceram os protagonistas do sim, os que estão de acordo com a realização do aborto até às 10 semanas.

            Se cada um votou de acordo com a sua consciência, quem sou eu para fazer qualquer critica aos resultados?

            No entanto, gostava de deixar aqui um pequeno questionário da autoria de um insigne historiador que permite uma reflexão profunda sobre o assunto:

            “- Quem nunca agiu mal nem ainda nasceu para exercer seus direitos… já não os tem?

            - Falta de consciência no feto até 10 semanas é ausência de humanidade?

            - Com a mesma lógica poderíamos matar os humanos adultos anestesiados e sem consciência?

            - Adultos / adolescentes, que brincam com coisas sérias e só reconhecem ter consciência da sua responsabilidade quando decidem abortar, devem ser levados a sério?”

            Também me pareceu injustificável outro facto: as explosões de satisfação pelos resultados do referendo fizeram-me lembrar o Circo de Roma, quando a assistência pedia a morte dos gladiadores vencidos!

            A vida do embrião, a vida de uma mãe, são valores que não deviam estar sujeitos a tais tratamentos.

 

 

                                                                   José M. Mendes